sexta-feira, 24 de abril de 2009

Paz sem voz não é paz é medo.

Qual a paz que eu não quero conservar pra tentar ser feliz?


Falo, falarei e continuo falando, nada é autêntico quando não pode ser negado. Toda e qualquer expressão humana passa pela aceitação de muitos e negação de outros mas se algo fosse aceito por 100% das pessoas ela já não poderia ser autêntico. Ser negado talvez não fosse a melhor palavra para usar nessa hora, talvez questionado, isso, questionado seria a melhor palavra.


Como poderiamos acreditar em algo se não temos a liberdade de questionar? Liberdade de questionar, liberdade de dizer não a determinada questão é imperativo para sua validade. Então cometi um engano no primeiro parágrafo, perdoem-me, algo pode ser 100% aceito, só não pode ser 100% certo.


Já pensaram que chato seria chegar a perfeição das coisas? Ora se por ora chego a perfeição então não há mais o que melhorar, se não há mais por que lutar por que existir? Existir pra que se não posse tornar-me nada?

Existir pra que se não posse tornar-me nada?

Existir pra que se não posse tornar-me nada?

Existir pra que se não posse tornar-me nada?


Muito inspirada essa frase, não posso tornar-me nada... Se não sou nada o que sou? Sei que existo, o pançudo que vier me dizer que não existo dô um mata cobra. Eu sinto, eu choro, eu penso, EU SOU.

A maioria das pessoas se preocupam tanto com perfeição, com o que é perfeito e o que não é, quanta perda de tempo, cada coisa é perfeita como é, duvidar da perfeição de qualquer coisa é duvidar dessa coisa que chamamos de Deus, para nós - pobres mortais inocentes - a perfeição é apenas uma ilusão, miríade do nosso orgulho de tornamo-nos melhores e estarmos no topo, vão pensamento que leva muitas pessoas a terem uma vida onde caminham caminham caminham e não chegar a lugar nenhum, simplesmente por que não existe lugar pra chegar e sim para estar.
Afinal,

Quem não gosta de samba, bom sujeito não é.